A PRESIDENTE OU A PRESIDENTA ?
De acordo com os dicionários Houaiss, Aulete e Aurélio estão corretas as duas formas.No meu entender nem tudo que é correto se expressa bem. Aliás, o fato de ambas as palavras serem linguisticamente corretas nem sempre a forma "presidenta" é indicada para um emprego formal. Sabemos que, o que determina a grafia de um vocábulo são suas raízes e normas e, convenhamos, a palavra "presidenta" é correta mais nem por isso justifica-se sair por ai querendo aparecer pelo simples fato de constar no dicionário.
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CUIDADOS A SEREM TOMADOS QUANDO ESTAMOS FALANDO!
A nível de Brasil! ai!- a proposta estará meio incompleta -ai!-
faziam uns três meses - ai, ai, ai, ai, ai!
Se é verdade que existe uma outra vida depois da morte e que alguns ainda veem o que se passa por aqui, Rui Barbosa, o nosso inesquecível Águia de Haia, se revolveria no túmulo quando ouvisse alguns desses assassinatos gramaticais.
Alguns pequenos pecados linguísticos são normalmente perdoados quando a comunicação é falada, pois não existe o mesmo rigor de avaliação usado para texto escrito, onde a pessoa teve tempo de ler, reler e corrigir. Mesmo assim, o comentário mais benevolente que se ouve quando alguém sai atropelando a gramática é - esse fugiu da escola! E se fugiu não se preparou; e se não se preparou não recebeu boa formação; e se não recebeu boa formação não poderá exercer funções importantes; e se não puder exercer funções importantes - dançou. Vai se sentar na platéia e aprender a bater palmas para os que se prepararam.
Eu sei que você está fora desse perfil e que teve uma boa preparação escolar, mas cá entre nós, será que de vez em quando não dá uma derrapadinha na gramática? Pelo sim, pelo não, não custa nada dar uma checada nos erros mais comuns cometidos quando as pessoas estão falando.
- O campeão de frequência está nesta posição fazem muitos anos
Fazem dois anos que estou trabalhando na empresa.
É mesmo? E qual é o milagre? Que milagre? Ora, como conseguiu permanecer tanto tempo no emprego falando desse jeito.
Quando o verbo fazer faz referência a tempo, ou indica fenômenos da natureza, é impessoal, não tem sujeito, não pode ser flexionado e por isso deve permanecer na terceira pessoa do singular. Assim, deveríamos dizer: Faz dois anos que estou trabalhando na empresa. Faz seis meses que me casei.
O mesmo raciocínio pode ser aproveitado para o verbo haver quando for empregado no sentido de existir, como por exemplo: havia erros em todos os departamentos; havia olheiros em todos os treinamentos; e não, haviam erros em todos os departamentos; haviam olheiros em todos os treinamentos. - E o prêmio Barrichello vai para haja visto
Fica meio chato associar erros gramaticais com o nosso querido Rubinho Barrichello, mas estou tão acostumado a vê-lo chegar em segundo lugar que não resisti. Espero que quando este artigo for publicado ou você o tiver lido atrasado em um dos consultórios da vida, eu já tenha queimado a língua, haja visto o progresso que ele tem feito com o novo carro. Pois é, o erro é esse mesmo, muita gente usa haja visto no lugar de haja vista.
A expressão haja vista não varia, pois sua formação ocorre com a terceira pessoa do imperativo do verbo haver acrescida de vista, um substantivo feminino.
Como por exemplo: haja vista as grandes contribuições tecnológicas dos últimos tempos.
Portanto, deveríamos dizer que talvez o Rubinho ainda chegue em primeiro lugar, haja vista o progresso que ele tem feito com o novo carro.
- Já paguei a língua - O Rubinho faturou a primeira na Alemanha - Mim também vai para o pódio
O mais interessante de tudo é que a maioria que comete este que é o terceiro maior erro em freqüência na comunicação oral sabe como deveria falar, mas na hora de construir a frase erra. Ao justificarem o erro cometido dizem: É para mim lembrar que devo usar o eu no lugar de mim antes do verbo. Ih, errei de novo!
Devemos usar o eu antes do verbo porque neste caso ele funciona como sujeito do infinitivo. Só se usa o mim quando o eu não for sujeito, como por exemplo: Ele trouxe a roupa para mim.
Entretanto, em casos em que mim completa o sentido de adjetivos como difícil e impossível, o certo é para mim, porque já não funcionará como sujeito.
Fica difícil para mim entender todo o processo.
É impossível para mim chegar lá antes das duas.
Se você ainda comete esse erro prepare-se para enfrentá-lo com muita disposição, pois após tantos anos ele já participa naturalmente da sua maneira de falar. - Contaminação política a nível de Brasil
Não posso afirmar com certeza, mas existe uma grande chance de que foram os políticos que disseminaram a praga de a nível de para todos os cantos do país. Não fico nem com remorso se estiver sendo injusto, pois a maioria deles faz tanta besteira que uma a mais ou a menos não trará muita diferença. Mas, voltando à fofoca, deve ter ocorrido mais ou menos assim - algum deles, pertencentes à nata do "puder", passaram a usar essa expressão e muitos outros, aspirantes a um "puder" maior do que já tinham, passaram a imitá-los nos pronunciamentos e entrevistas no rádio e na televisão; e daí para os executivos foi um pulinho.
Na maioria dos casos a expressão poderia ser simplesmente eliminada que não faria falta, como por exemplo: Resolução a nível de coordenação (resolução de coordenação); decisão a nível municipal (decisão municipal).
Em outros casos poderia ser substituída por como, para, em relação a. Por exemplo: A empresa está fazendo provisões a nível de futuro (a empresa está fazendo provisão para o futuro); A prova serviu para avaliar o aluno a nível de candidato para o emprego (a prova serviu para avaliar o aluno como candidato para o emprego); A diretoria a nível da proposta, mudou alguns artigos (a diretoria, em relação a proposta, mudou alguns artigos).
Em alguns casos, se julgar muito conveniente, poderá usar em nível de ou no nível de - sempre sem o a. - Essa incorreção deixa a imagem da pessoa meia prejudicada
E falo meia só para que o erro possa ser encaixado logo no título da questão, pois na verdade quem usa meia no lugar de meio quando se referir a um adjetivo poderá comprometer a imagem toda. Neste caso, quando equivale a mais ou menos, um pouco, meio é um advérbio e por isso não pode variar.
Portanto, essa incorreção deixa a imagem da pessoa meio prejudicada, e não, meia prejudicada. - Quando ele vir para falar vai ser um drama!
E vai ser mesmo! Tem muita gente confundindo o verbo vir com o verbo ver no futuro do subjuntivo (precedido de se ou quando).
O verbo vir exige a forma vier. Quando ele vier para casa e não quando ele vir. Se eles vierem para o ensaio e não, se eles virem.
Por sua vez, o verbo ver exige a forma vir. Assim sendo, devemos usar: quando ele vir e não quando ele ver. Se eles virem o resultado e não, se eles verem.
Usando a forma correta, portanto, quando ele vier para falar, não será mais um drama! - Quem disser que vai de encontro a imaginando que está indo ao encontro de estará indo contra e não a favor
Este erro foi incluído na questão 7, mas em alguns grupos aparece com tanta freqüência que até poderia merecer um lugar no pódio.
As pessoas confundem o significado de ir ao encontro de com o de ir de encontro a. Ir ao encontro de significa estar a favor, concordar, comungar da mesma opinião; enquanto que ir de encontro a significa estar contra, discordar, não partilhar da mesma opinião.
Por isso, devemos dizer: As medidas tomadas vieram ao encontro dos nossos anseios (satisfizeram os nossos desejos).
O novo plano econômico não deve ir de encontro às aspirações da população (ir contra). - Todas, menas essa
Essa não dá nem para comentar.
Por isso vou ser rapidinho - menos é palavra invariável, portanto não existe a palavra menas, por mais feminino que seja o substantivo. - Quando você pôr esse deslize gramatical na sua comunicação... poderá ser retirado de um belo cargo por causa dele
Quando ele supor, quando ele repor, quando ele pressupor são alguns erros que poderiam ser corrigidos se os verbos fossem conjugados como o verbo pôr.
O fato de serem verbos irregulares leva algumas pessoas a fazerem confusão com a conjugação de outros regulares. Por isso, a conjugação correta desses verbos no futuro do subjuntivo é quando ele supuser, quando ele repuser, quando ele pressupuser.
Só para lembrar, como todos eles são conjugados como o verbo pôr, o futuro do subjuntivo é: quando eu puser, quando tu puseres, quando ele puser, quando nós pusermos, quando vós puserdes, quando eles puserem. - E para encerrar, algumas rapidinhas - que nem por isso deixam de ser marcantes
- Redundância: Há dez anos atrás
Assim vai dobrar o tempo. Ou usa há dez anos, ou dez anos atrás, e não há dez anos atrás. - Um plus a mais
Já pensou quanta vantagem vai existir no produto que oferecer essa condição? Plus é um advérbio de origem latina que significa mais. Portanto não exagere! - Não troque nenhum por qualquer
Não tive qualquer intenção de errar. Imagine se tivesse!
Não podemos usar qualquer em orações negativas no lugar de nenhum.
Assim, devemos dizer: não vimos nenhuma possibilidade de refazê-lo - e não, não vimos qualquer possibilidade de refazê-lo. - Nem a novela e o livro ajudaram. Ainda continuam dizendo éramos em seis no lugar de éramos seis
Não se usa a preposição em entre o verbo e o numeral. Devemos dizer: éramos oito, íamos três no carro. E não, éramos em oito, íamos em três no carro. - Afinal, ele está a par ou ao par?
Trata-se de informações distintas. A par significa informado, ciente e é uma expressão usada com o verbo estar. Por exemplo: Não estava a par do que tinha acontecido.
Ao par, por sua vez, significa título ou moeda do mesmo valor. Por exemplo: Com o desenvolvimento da economia e a valorização da moeda, o câmbio ficará ao par. - E só para lembrar, devemos pronunciar:
Canhota (nhó), clitóris (tó), fluido (úi), gratuito (úi), ibero (bé), ínterim (ín), Nobel (bél), rubrica (brí), ruim (ím).
Revista Vencer nº 11
CONSELHOS BÁSICOS PARA UMA BOA REDAÇÃO
2) Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.
3) Uma redação “brilhante” mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.
7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
8 ) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.
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A SEGUIR:
10 DICAS IMPORTANTES PARA ESCREVER MELHOR
.2007 | Inspiração para seu blog / por Alessandro Martins
O blog Pick The Brain trouxe uma lista com 10 dicas dos mestres para escrever melhor. Traduzo e adapto para o seu proveito. Creio que estas dicas serão úteis na redação diária de seu blog.
Colaboração de um articulista do jornal Diário Catarinense
DICAS PARA UMA BOA ESCRITA
- Corte as partes chatas: desenvolva a sensibilidade para descobrir quais partes de seu próprio texto você pularia. Provavelmente o leitor também faria o mesmo. Se é uma parte essencial, então está mal escrita. Logo: se estiver mal escrita, reescreva; se não for essencial, corte.
- Corte as palavras desnecessárias: não afirme nunca que uma coisa é interessante ao seu leitor. Se for interessante de fato, o seu leitor é inteligente o suficiente para perceber isso. O mesmo vale para outros adjetivos, advérbios e afins. Um substantivo bem colocado vale muito mais que tais categorias gramaticais. (Agora leia com as palavras cortadas e perceba como faz sentido).
- Escreva com paixão: se você não estiver interessado no que você escreve, quem estará?
- Desenhe com palavras: não afirme que uma coisa é interessante ou importante. Dê os dados necessários para que o leitor descubra isso sozinho. Não diga que o luar é bonito: explique como ele atravessa a vidraça, abraça a madeira dos móveis e projeta uma luz levemente azul, sem calor, na parede branca como se fosse a tela de um filme prestes a começar.
- Escreva simples: as artes japonesas são boas nisso. Hai-kais são curtos e conseguem desenhar cenas inteiras. Samurais resolviam lutas complexas com poucos golpes de espada. Diga o necessário, diga rápido, diga tudo.
- Escreva porque você gosta: se você não gosta, de nada adiantará. Se você fizer isso sem esperar nada em troca, em algum momento talvez alguém ofereça algo. Se não oferecerem, ao menos você está fazendo algo de que gosta.
- Saiba quando aceitar a rejeição e quando rejeitar a aceitação: quando você publica escritos seus está sujeito aos elogios e às críticas desmedidas. Saiba lidar com as duas situações.
- Escreva, escreva, escreva: se você escreve em seu blog uma vez por mês, as chances de que seu estilo melhore são menores do que se você escrever todos os dias. Isso nem sempre é verdade, mas quantidade conduz à qualidade.
- Escreva sobre o que você sabe e sobre o que você quer saber: a primeira parte dessa afirmativa diz respeito à especialização. Se você é uma autoridade em um assunto, seu texto vai fluir melhor e transmitir domínio. A segunda parte diz respeito ao desejo dessa autoridade. No meu Um Investidor Iniciante na Bolsa de Valores, já no nome do blog eu assumo essa falta de domínio, mas também o desejo de aprender mais sobre o assunto. Escrever sobre dúvidas costuma levar a mais conhecimento, mais autoridade e, conseqüentemente, a um melhor texto.
- Seja único: ouse experimentar novos estilos. Seguindo o que já deu certo, você corre o risco de repetir fórmulas.
No mínimo sem vírgulas - Resposta ao agradecimento - II
Colaboração de um articulista do jornal Diário Catarinense:
Esta semana o PMDB conseguiu tomar duas decisões, no mínimo, surrealistas.
O que fazem as duas vírgulas ali? Nada, só tiram a fluência da afirmação. Quando NO MÍNIMO toma o lugar de um advérbio de intensidade, não deve vir entre vírgulas. Veja que essa mesma frase poderia ser dita assim:
Esta semana o PMDB conseguiu tomar duas decisões muito surrealistas.Esta semana o PMDB conseguiu tomar duas decisões bastante surrealistas.Esta semana o PMDB conseguiu tomar duas decisões excepcionalmente surrealistas.
A expressão “no mínimo”, como se vê, às vezes serve apenas de reforço; não significa “que é o menor”. Portanto, assim como você não usaria entre vírgulas os advérbios de intensidade acima, não deve entalar "no mínimo" entre tais sinais de pontuação.
Mesmo quando tem o sentido de “no menor limite provável”, as vírgulas podem ser eliminadas, principalmente quando NO MÍNIMO vem depois do verbo:
Chegaremos no mínimo às 22 horas.Espero que ele faça no mínimo três pontos.
Também a expressão equivalente PELO MENOS deve receber o emprego sóbrio das vírgulas, especialmente quando vem depois do verbo. Podemos observar, nos exemplos abaixo, que sem tal pontuação a frase flui melhor, sem tropeços:
Estamos à sua espera há pelo menos vinte minutos.Ela espera fazer pelo menos quatro pontos.A inserção do art. 84-A na Lei 9.981/00 é no mínimo impertinente, para não dizer inútil.Sua atitude causa no mínimo estranheza.
Mas devo ressalvar que a vírgula também pode ser usada em caso de necessária ênfase e sobretudo quando há um deslocamento da expressão (para longe do verbo):
Ela espera fazer quatro pontos, pelo menos.Disse que a pesquisa vai demandar de dois meses, no mínimo, a quatro, no máximo.
Enfim, em se tratando de "no mínimo" e "pelo menos", seria o caso de dizer: use mas não abuse!
Resposta ao agradecimento
Como se deve responder a um agradecimento: de nada ou por nada?”
Para responder a um agradecimento usam-se as duas formas, sendo a primeira [de nada] a de uso mais freqüente. Há gramáticos que pregam a utilização de "por nada", visto que os adjetivos obrigado /agradecido / grato regem a preposição por, como vimos na coluna passada. Mas também existe o lado da palavra "obrigação". Quando se diz "(estou) obrigado" está implícita a frase “Tenho a obrigação de.../ Sinto-me na obrigação de (alguma coisa)”, ao que alguém responde: "(Você não está na obrigação) de nada", usando então a regência subentendida. Essa a origem da questão.
Em suma, estão todas corretas: DE NADA, POR NADA, NÃO POR ISSO, NÃO HÁ DE QUÊ.
Colaboração de um articulista do jornal Diário Catarinense
DICAS PARA UMA BOA ESCRITA
1. Vc. deve evitar abrev., etc.
2. Desnecessário faz-se empregar
estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do
conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero
excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. "não esqueça das maiúsculas".
5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra,
pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da
palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a
palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso
dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada
argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma
idéia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Use a pontuação corretamente o ponto e a virgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!".
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente
longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e,
concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem
sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre
leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma torná-las
compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do
processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de
frases mais curtas.
26. Evite as curtas.
27. Cuidadu com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
28. Seja incisivo e coerente, ou não.
29. Não fique escrevendo no gerúndio.
Você vai deixando seu texto pobre – causando ambiguidade – e esquisito,
ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.
30. Outra barbaridade que tu deves evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!
31. Não permita que seu texto acabe
por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o
mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
78. Tópicos ou capítulos perdidos não ajudam o leitor a localizar pelo índice.
32. Finalizando, como ultima dica, um texto deve ter começo, meio e fim, bem definidos.
33. Use os ponto-e-vírgulas apropriadamente; e nunca quando são desnecessários.
34. Não utilize vírgulas, aonde elas sejam desapropriadas.
35. E não comece uma frase com uma conjunção.
36. Escreva todos as formulários no forma adverbial correta.
37. Nunca, use sempre redundâncias repetitivas.
38. Escreveremos sempre o verbo na conjuramento correta.
39. Não amarre frases preposicionais juntos a outras frases que você menos estiver andando através do vale da sombra da morte.
40. O tema de um texto deve ser fiel ao seu conteúdo.
(APELO)
(Mirian Cavalcanti Prado)
Se você não quer ter dengue,
cuidado. Muito cuidado!
Não deixe que um triste fado
lhe tire de circulação.
Não deixe que um mosquitinho
mantenha um raio de ação.
Basta você contribuir
catando recipientes
no seu e no quintal ao lado.
Pois, se dependesse do vizinho,
você já era um “finado”.
Se muita ou pouca água,
a tendência é a fatalidade.
Não importa a quantidade.
Até da casca do ovo,
você deve abster-se.
Embora não pareça,
é um ponto de partida
para acabar sua vida.
Dali pode desencadear
Foco e pandemia,
fruto de muita ousadia,
desses perigosos pulhas
que trazem pronta a injeção,
afiada na agulha.
Se possível, arme de pesticida,
até mesmo de tesoura.
Dê veneno cortando as asas
das seringas voadoras.
Não dê o braço a torcer,
a essa picada maldita.
No seu quintal não a permita,
nem que faça o escambau.
Acabe com essa raça
que em cima do seu nariz
faz da água uma desgraça.
Faça qualquer artimanha,
disponha por antecipação.
Muita campanha e ação
você não perde, só ganha!