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31 de out. de 2013

(Enquanto aguardo reforma)

ACERTANDO NA MOSCA_ (Mírian Cavalcanti Prado)

Há muito eu vinha à cata de alguma solução para pernilongos e outros do gênero sem contar com a ojeriza que sentia dos temíveis mosquitinhos palha e da dengue. A inseticida eu sempre descartei pelo fato de ser evasiva. Também, aquele preparado caseiro que ensinei no você sabia lembrem-se? É muito bom mais pretendia algo da hora, naquele momento. Ou seja, outro tipo que pudesse resolver sem ter, ainda, que macerar por algum tempo, na infusão.
Foi por acaso que adentrei numa loja de bugigangas que apesar de exibir uma placa de tudo por 1 real variava de 1 a 15.
Mas em meio à expectativa eu passei a me interessar num produto de 15 reais que o vendedor me apresentava apelidado de raquete. De acordo com ele o objeto suplantaria qualquer outro. Me informei  das instruções e, de imediato paguei, agradeci e sai direto para casa onde já entrei procurando algum inseto.

Ainda não era noite razão, talvez, de eu não ter conseguido o meu intento em realizar tão aguardado teste. 

Sem muita fé naquela invenção, (foto) respirei fundo segurei no cabo e fiquei à espreita até que do meu ângulo me deparei com uma aranha tímida que tecia sua telha tranquilamente no seu canto. E zás!Como se apertasse um gatilho, apertei um botão que acendeu uma luz vermelha. A impressão era de que a circunferência com a qual eu perseguiria o aracnídeo estorricava em brasa. Um pequeno contato com o inseto fez aquele estalo que imitava, baixo, claro! Uma rajada de metralhadora dos filmes de guerra.Com a chegada da noite, chegou também uma nuvem de pernilongos. Tuuuuiiin!!! Animada com a experiência inusitada,
decretei guerra contra os bichos. Armada com aquela engenhoca eu rodopiava pela casa inteira. Cada estalo era uma nuvem de inseto que torrava no ar.Foi diminuindo até o  extermínio por completo... Em poucos instantes eu pude me recolher, pela primeira vez, num sono tranquilo e reparador.

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