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11 de abr. de 2012

SUSPEITA DE MAL DA VACA LOUCA EM MONTES CLAROS


CALMEM -SE...





Encontra-se internada no hospital  Aroldo Tourinho em Montes Claros uma mulher de presumíveis 27 anos.
Segundo diagnóstico da confinada,há mais de um mês é portadora de um mal ainda desconhecido. ao que tudo indica, parecido com os mesmos sintomas da vaca louca.
O acúmulo de príons, no seu organismo, espécie de proteína) modificados, tem crescido suspeita do mal  que assombrou a população em 1990 e foi descoberto pelo Reino Unido onde a doença provocou a morte de mais de 100 pessoas resultando no sacrifício de milhares de animais.
No entanto, a infectologista Claudia Biscoto, que atendeu o caso, explicou que, apesar da semelhança na origem, as duas doenças se apresentam diferenças no contágio e na forma clínica.
Ontem, a Secretaria de Estado de Saúde também distribuiu nota com o mesmo esclarecimento. A especialista informou que a possível Síndrome de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) sobre a qual a mulher seria portadora, é uma doença rara em todo mundo – um caso para 1 milhão de pessoas -, incurável e fatal, que ataca o sistema nervoso central. “A transmissão ocorre em procedimentos neurológicos ou em transplantes de córneas”, disse.
A mulher internada em Montes Claros, que é natural de São João da Ponte (também no Norte de Minas) começou a apresentar os sintomas em outubro do ano passado, sendo que ela foi submetida a um transplante de córneas em São Paulo há cerca de quatro ou cinco anos. 

Ainda conforme Claudia Biscoto, a confirmação sintomática da doença na paciente foi feita através de exames laboratoriais realizado na França. Conforme a infectologista, a mulher apresenta o quadro de demência, espasmos musculares e convulsões, sintomas característicos da DCJ. De acordo com a nota da SES, a Doença de Creutzfeldt- Jacob (DCJ) ou doença priônica, acima referida, como sendo provocada pelo acúmulo de “príons” modificados.Estes príons são partículas compostas por proteínas normais do organismo, mas ao sofrerem mutações tornam-se patogênicas. O acúmulo dessas proteínas alteradas leva à degenerações das células nervosas, tornando o tecido cerebral de aspecto esponjoso”, diz a nota. 

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