*A maioria dos ex-presidiários é reincidente.
*O inimigo pode estar mais perto do que se imagina.
*Não reagindo ao assalto você tem 70% de chance de não ser morto.
*Não conduza malote para a agência bancária.
O certo seria a sociedade dar oportunidade a um ex-presidiário como apregoam por ai. Mas, ao contrário do que se tem visto, a generosidade, não tem sido o caminho mais indicado. Em certos casos tem deixado muito a desejar. Quanto mais contumaz o criminoso mais ousado ele fica e dificilmente ele consegue regenerar ou reintegrar -se como cidadão de bem.
A exemplo do presente assunto, o crime que resultou em assalto a mão armada seguido de homicídio contra Luciano Linhares de Montes Claros, MG, na porta da Agência do Banco do Brasil; tinha em comum, os componentes da ação os mesmos históricos de fichas sujas.
A multidão logo depois do crime |
Barbosa, como chefão dissimulado de quadrilha, despistava muito bem. Com uma confecção de uniformes em sua casa na região central da cidade; razão pela qual vinha freqüentando o Posto de gasolina pertencente ao seu vitimado para quem prestava serviço de confeccionar uniforme dos frentistas onde também nas horas vagas ficava por ali jogando conversa fora e dando uma de amigo bonzinho.Enquanto isso, vinha também sorrateiramente observando o andamento da féria de cada dia.
Luciano Linhares, morto à queima-roupa |
A arma do crime |
De posse das informações, Deividson Aluísio estava na garupa da moto pilotada por Jefferson dos santos e este, por sua vez, fora contratado para conduzir Deividson com o dinheiro depois de consumar o assassinato; sem contar que o terceiro implicado foi quem alugou a moto para os comparsas, todos já com passagem pelas delegacias.
O matador aproximou-se dos seus alvos e tentou tomar a bolsa que a mãe de Luciano trazia contra o peito. mas foi atracado pelo filho em defesa da mãe. Mal sucedidos sem o dinheiro e com o crime de assalto seguido de morte , nas costas,contra Luciano, os meliantes foram novamente para trás das grades cientes de que não demora muito, estarão novamente na rua como das outras vezes.
Há suficientes provas afirmativas de que esse e outros tipos de crimes não compensam. Mas quem já passou pela prática criminal , sem mais dignidade por zelar, acha que vale a pena arriscar sempre; o que o torna contumaz. O autor só consegue se libertar da imposição da pena quando a população se acomoda. Acomoda-se sem cobrança, sem manifestações para sensibilizar a justiça sobre as vantagens da pena de morte.
O pior é que a gente vê repetidas vezes tantas vítimas nas mãos de ladrões e assassinos e pensa que só acontece com os outros. Com a gente,não.