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21 de abr. de 2010

ÀLCOOL À DOSE CERTA


MANTENHA MÃO NO SEU FREIO


Considerada como a única droga comum a todas as civilizações, o álcool é a droga mais velha da humanidade. Apareceu entre os povos em torno de 8500 anos antes de Cristo ainda na era Matusalém.
Os malefícios alcoólicos são bem conhecidos passando de geração em geração: Arruina carreiras promissoras, destrói famílias e induzem atos fatais de violência.
Apesar dos riscos, pesquisas indicam que, ingerido em pequenas quantidades, o álcool previne doenças do coração.
Além disso, os pesquisadores tendem hoje a reconhecer que há outro tipo de beneficio no seu uso moderado. Ele provoca uma descontração que facilita os contatos sociais informais e melhora o humor. Mas não é simples saber qual a quantia que produz, em cada indivíduo, apenas os efeitos positivos e evita os indesejáveis.
Novos alertas já estão, aí, para puxarem o breque dos usuários contumazes.
Mas não devemos nos iludir.
Os achados da ciência apenas auxiliarão os que tenham a maturidade necessária para ser ajudados. Isto é, que queiram encontrar o ponto certo na utilização da substância e estejam determinados a não ultrapassá-lo. Por isso, faz sentido manter e tornar efetiva a legislação que proíbe a venda de álcool a menores de 18 anos, idade em que crescem as chances de se atingir um trato equilibrado com a bebida.

Passar de uns a outros é fácil sobretudo para os que, uma vez aberta a garrafa, não conseguem parar até esvaziá-la.
Passar da dose certa é o problema de quem não consegue parar de beber por não saber se policiar. E então?
O problema não é a bebida em si, mas, a quantidade ingerida. Não existe risco, apenas um ponto final na hora exata a quem tem mão no copo com o pé no freio.

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