Em Belo Horizonte, um vidro de basculante foi o preço da vida de Maria das Graças Alves, 58 anos, diarista. Ela teve morte repentina depois de cair do 8º andar de um prédio na Rua Teixeira de Freitas -478- Zona Sul.
A mulher teria despencado de uma altura de 25 m presumíveis. Pensando mais no esforço físico do que na própria vida, ela excedeu e desviou a atenção enquanto esfregava o vidro da janela de um escritório, dando tudo de si na limpeza com sabão.Na ânsia, por alguns trocados, distraiu-se jogando o peso do corpo contra o vidro que rompeu. Esse foi o esforço da luta dedicada à causa nobre dos filhos que sustentaram até o último suspiro.
A mulher teria despencado de uma altura de 25 m presumíveis. Pensando mais no esforço físico do que na própria vida, ela excedeu e desviou a atenção enquanto esfregava o vidro da janela de um escritório, dando tudo de si na limpeza com sabão.Na ânsia, por alguns trocados, distraiu-se jogando o peso do corpo contra o vidro que rompeu. Esse foi o esforço da luta dedicada à causa nobre dos filhos que sustentaram até o último suspiro.
Maria era mãezona tanto quanto outras Marias que ainda vivem por aí a cata do sustento dos filhos.Finalmente se mostrou guerreira porque morreu enquanto matava, com dignidade, mais um leão, para dar o pão a seus filhos.
Depois de muitas feras que ela estrangulou por aí afora, foi finalmente estrangulada. Trabalhava com os mesmos riscos com os quais todos estão sujeitos. Porém, nunca se desencorajou em nenhuma altura, até que a última hora se chegasse. Escapuliu-se, como acontece casualmente com qualquer outro nos seus revezes pela vida.
Descanse em paz, Maria. E, outras vidas continuam.
Muito profundo o pensamento dessa história.
ResponderExcluirQuero dizer que seu blog está a mil.
Meus parabéns
Camila
Esse blog é bem realista.
ResponderExcluir