EM UNAI- ASSALTANTES DELICADOS AJUDAM REFÉNS,MAS ROUBAM TUDO E SE DIZEM NECESSITADOS

-BONS LADRÕES

-RELATO DAS VÍTIMAS

Unai- região rica, porém bastante visada pelos ladrões

                                                        

O objetivo de quem assalta nem sempre é o mesmo. “Cada cabeça uma sentença”.

De acordo com o ditado romano, este tema justifica que alguns da categoria são sádicos outros focam suas razões criminais apenas à cobertura de suas necessidades como desempregados.

Foi com muita sorte que as vítimas de três assaltantes fortemente armados se enquadraram nessa última. Mantiveram-se presas por mais de 1 h. enquanto os criminosos depenavam  todo  o AP de onde se encontravam. Uma residência de cobertura de luxo, da área nobre e central da cidade de Unai MG. Cinco reféns (adolescentes de 12 a 21 anos) foram mantidos amordaçados e amarrados em uma das repartições da cobertura.

O proprietário da morada, (um dos maiores produtores de grão da região) que se encontrava com esposa, numa de suas fazendas, pede sigilo do fato que apesar de maleável, em vista dos demais, consideram-no traumático.

Os jovens de uma mesma família eram primos e irmãos entre eles, que, embora assustados se acalmavam com o converserio de justificações sem nexo, dos malandros de quem, - na medida do possível, entre ameaças recorrentes- cumpriam ordens.

O momento que comumente em outras ocasiões seria de pânico, porém, ali, era deixado seus reféns à vontade. E, enquanto carregavam os pertences alheios, os bandidos se gabavam o tempo inteiro com alusões do tipo:

“Não somos estupradores,” “O que queremos é sustentar nossos filhos,” " não temos outra intenção em vista senão esta". E, cinicamente diziam aos adolescentes que deveriam se arrumarem todos no ato da saída deles para receberem a polícia que obviamente ali haveria de chegar.

Uma das meninas feitas reféns, revelou para o criminoso que as vigiava sob a mira de um revólver, sua condição deficiente claustrofóbica e de não suportar ser amordaçada. O meliante fingindo compaixão retirou dela a mordaça,  prontamente, ainda, ajudando-a desamarrar o laço do pijama auxiliado, por ele, enquanto ela trocava timidamente do outro lado do cano do revólver, o vestido.Outra, queixou-se de ter seus cabelos tapando-lhe o rosto, impedida de descobri-lo com as mãos algemadas.O perigoso em forma de anjo amarrou os cabelos da jovem.

O tempo inteiro na intimidade que impunham; com restrições aos fortes calibres engatilhados, eram chamados pelos adolescentes de “seu moço” “seu bandido” “seu assaltante”. E, em meio à festa que provocavam reféns e ladrões, os ladrões foi quem fizeram à festa maior; limpando toda a residência dos seus utensílios.

De posse da chave da picape silverado modelo vermelho, _ cedida pela vítima, filho do proprietário_,o veículo que se encontrava numa das garagens daquele condomínio já carregado de mantimentos que os donos transportariam no dia seguinte, teve a carga completada com os objetos roubados de todo o interior daqueles compartimentos. Por último, recolheram os respectivos celulares dos vitimados.
Foram embora em alta velocidade sem chamar atenção da vizinhança.

Diriam aqueles meninos por um bom tempo mantidos sob ameaça e com os tímpanos cansados de ouvirem "abobrinhas" :
“E nós, o que é que temos com isso? Vão trabalhar vagabundos!”

Que esse fato inescrupuloso não sirva de exemplo aos jovens ainda em formação.