Quando José Sarney afirmava o desconhecimento de boletins secretos no senado, mal sabia ele que tão logo viria a tona, a mais comprometedora das verdades.
A partir de tal versão,o artigo de fundo do Jornal "O Estado de São Paulo" chegava numa conclusão: os próprios boletins ignorados por ele,foram os mesmos utilizados para nomear a sobrinha Vera Portela Macieira Borges, em maio de 2003, com um cargo no senado, em Brasília, embora morasse em Mato grosso do Sul.Presente em espírito no Distrito Federal; assinando folha de pagamento, Vera Borges, de corpo ausente,preenchia a função de assistente parlamentar contratada com salário de R$4.600,00 para exercer cargo de confiança.
Encurralado,pois, sarney não teve como não assumir parentesco, explícito. Mas, como diz o ditado: "...quanto mais mexe, mais fede..."Ao tentar disfarçar o malfeito,o senador disse que Vera exercia expediente no escritório do colega Delcídio amaral em campo Grande.
Segundo acessores de Sarney, Vera é funcionária do Ministério da agricultura e está cedida no senado, lotada na acessoria do senador Delcídio.
Só que, funcionários de Delcídio que não sabiam de nada,disseram não conhecer nenhuma Vera Borges.
Quem será que estaria mentindo?
Será que a moça, já foi em Brasília?
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