PRECAUÇÕES
Como se proteger contra os remédios falsos?
A imprensa vem noticiando manchetes assustadoras ante o crescimento da venda de remédios duvidosos por camelôs e algumas farmácias em toda parte, o que traz um grande risco para a saúde pública. A falsificação de medicamentos é descrita como crime hediondo pela Lei nº 8.072/90.
AFN: Que riscos uma pessoa corre ao fazer uso de um medicamento falsificado?
Lusiele: A primeira checagem deve ser feita na embalagem do produto. O consumidor deve checar a validade, o lote de fabricação, o registro no Ministério da Saúde e o nome do farmacêutico responsável pelo remédio e seu número de registro no Conselho Regional de Farmácia (CRF). Além disso, observar a qualidade da embalagem, se as cores são as habituais daquele produto, se não está com a impressão borrada, se está íntegro, pois todo medicamento tem um lacre. E deve ser observado se o lacre não foi danificado.Há alguns medicamentos que têm uma identificação que para ser visualizada precisa de uma raspagem com algum objeto de metal, o que dificulta a falsificação.
Lusiele: O comprador também deve perceber se a bula que vem dentro da embalagem é original, se não é uma cópia feita para ser inserida no produto falsificado. E verificar se houve qualquer modificação física no remédio, a respeito de cor, odor, sabor. Quando o usuário é um paciente crônico, ou seja,que faz uso do remédio por um longo tempo, ele conhece o gosto, a cor, o cheiro.Mas, quando será feito uso pela primeira vez, é melhor esclarecer qualquer dúvida com o farmacêutico responsável pela farmácia.
AFN: Quais são os mais falsificados e onde estão sendo vendidos?
Gilberto: São os medicamentos para disfunção erétil, os anorexígenos, os de venda livre, como a dipirona, e os de venda controlada, como os psicotrópicos.
AFN: A senhora pode explicar como funciona a logística de um medicamento, ou seja, que caminho o produto percorre até chegar à venda nas farmácias?
Lusiele: O medicamento é produzido por um laboratório farmacêutico que vende os produtos para uma distribuidora ou até mesmo faz venda direta para a farmácia. O que temos que entender é que são exigidos por norma, para manter a qualidade do remédio, um armazenamento e transporte em temperatura e umidade ideal. E todo esse processo de venda, quando é feito na legalidade, gera notas fiscais e são cumpridas às exigências das vigilâncias sanitárias. Por isso, exigir a nota fiscal garante a procedência do produto final.
AFN: Para concluir, onde a população pode denunciar a venda desses produtos e obter mais informações?
Gilberto: O cidadão pode fazer uma denúncia nas vigilâncias sanitárias estaduais ou municipais ou até mesmo nas delegacias de repressão aos crimes contra a saúde pública da Polícia Civil. Para obter mais informaçõeshá oDisque Saúde (0800 61 1997) e o Disque Medicamento (0800 644 0644), ambos do Ministério da Saúde. Na internet, o site daAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, que pode ser acessado aqui)tem todas as orientações sobre medicamento falsificado. Quando um medicamento estiver com o preço muito inferior ao que é comercializado, desconfie. O barato pode sair caro para a saúde.
Veículo: Agência Fiocruz de Notícias
Como se proteger contra os remédios falsos?
A imprensa vem noticiando manchetes assustadoras ante o crescimento da venda de remédios duvidosos por camelôs e algumas farmácias em toda parte, o que traz um grande risco para a saúde pública. A falsificação de medicamentos é descrita como crime hediondo pela Lei nº 8.072/90.
Para falar sobre o assunto, a Agência Fiocruz de Notícias (AFN)entrevistou os farmacêuticos Gilberto Marcelo Sperandio e Lusiele Guaraldo, ambos do Serviço de Farmácia do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) da Fiocruz.
AFN: Que riscos uma pessoa corre ao fazer uso de um medicamento falsificado?
Lusiele Guaraldo: Os riscos são grandes, desde a piora do estado clínico do indivíduo, porque o medicamento utilizado não contém o princípio ativo para o tratamento, até uma intoxicação ou o aparecimento de reações adversas por estar se fazendo uso de uma composição desconhecida.
AFN: Como a população pode identificar que o remédio é falsificado?
Lusiele: A primeira checagem deve ser feita na embalagem do produto. O consumidor deve checar a validade, o lote de fabricação, o registro no Ministério da Saúde e o nome do farmacêutico responsável pelo remédio e seu número de registro no Conselho Regional de Farmácia (CRF). Além disso, observar a qualidade da embalagem, se as cores são as habituais daquele produto, se não está com a impressão borrada, se está íntegro, pois todo medicamento tem um lacre. E deve ser observado se o lacre não foi danificado.Há alguns medicamentos que têm uma identificação que para ser visualizada precisa de uma raspagem com algum objeto de metal, o que dificulta a falsificação.
Gilberto Marcelo Sperandio: Uma dica é molhar as pontas dos dedos e esfregar na embalagem para verificar se está soltando tinta. Isso porque existe uma norma técnica para manter um padrão de qualidade exigida nas embalagens de medicamentos.
Lusiele: O comprador também deve perceber se a bula que vem dentro da embalagem é original, se não é uma cópia feita para ser inserida no produto falsificado. E verificar se houve qualquer modificação física no remédio, a respeito de cor, odor, sabor. Quando o usuário é um paciente crônico, ou seja,que faz uso do remédio por um longo tempo, ele conhece o gosto, a cor, o cheiro.Mas, quando será feito uso pela primeira vez, é melhor esclarecer qualquer dúvida com o farmacêutico responsável pela farmácia.
Gilberto: É bom lembrar que é exigido por lei que toda farmácia ou drogaria tenha um farmacêutico na loja como responsável técnico para justamente dar assistência farmacêutica ao consumidor. Por isso, na dúvida, fale com o farmacêutico de plantão. Toda indústria farmacêutica conta com um telefone de SAC para qualquer dúvida. E, claro, só se deve tomar remédio com prescrição médica.A maneira imediata de se comprovar a qualidade do medicamento é solicitar a nota fiscal para o estabelecimento da venda. O camelô não terá e a farmácia que vender falsificado também não. Pois pela nota fiscal é possível rastrear a procedência do produto final.
AFN: Quais são os mais falsificados e onde estão sendo vendidos?
Gilberto: São os medicamentos para disfunção erétil, os anorexígenos, os de venda livre, como a dipirona, e os de venda controlada, como os psicotrópicos.
AFN: A senhora pode explicar como funciona a logística de um medicamento, ou seja, que caminho o produto percorre até chegar à venda nas farmácias?
Lusiele: O medicamento é produzido por um laboratório farmacêutico que vende os produtos para uma distribuidora ou até mesmo faz venda direta para a farmácia. O que temos que entender é que são exigidos por norma, para manter a qualidade do remédio, um armazenamento e transporte em temperatura e umidade ideal. E todo esse processo de venda, quando é feito na legalidade, gera notas fiscais e são cumpridas às exigências das vigilâncias sanitárias. Por isso, exigir a nota fiscal garante a procedência do produto final.
AFN: Para concluir, onde a população pode denunciar a venda desses produtos e obter mais informações?
Gilberto: O cidadão pode fazer uma denúncia nas vigilâncias sanitárias estaduais ou municipais ou até mesmo nas delegacias de repressão aos crimes contra a saúde pública da Polícia Civil. Para obter mais informaçõeshá oDisque Saúde (0800 61 1997) e o Disque Medicamento (0800 644 0644), ambos do Ministério da Saúde. Na internet, o site daAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, que pode ser acessado aqui)tem todas as orientações sobre medicamento falsificado. Quando um medicamento estiver com o preço muito inferior ao que é comercializado, desconfie. O barato pode sair caro para a saúde.
Veículo: Agência Fiocruz de Notícias
(Leia na sequência em postagem mais antiga, (abaixo), importantes relatos sobre remédios ilegais, A prisão do maníaco de Belo Horizonte...)
Mírian, vejo a vantagem com q vc vem trazendo até nós que ignoramos muitas precauções.
ResponderExcluirAcabo de ler alguns "alertas"que sempre ponho em prática e por saber q é de fonte saudável.
O q percebo em vc é a preocupação, o seu blog não é somente para escrever coisas sem fundamento.Tudo q vc escreve tem benefício para a população.
Que Deus lhe proteja sempre.
Marina
Poxa, que bacana esse alerta.Assim passaremos a viver melhor aumentando nossa expectativa de vida.
ResponderExcluirParabéns
Tirei muitas dúvidas sobre essa forma indiscriminada de comercializar remédio.
ResponderExcluirContinue executando com bom gosto todas as suas atribuições.Parabéns.
Bjos.
Inês
Amigos, cuidado !!!
ResponderExcluirAs cópias dos medicamentos são idênticas...
A gente tem q ser arisca, veneno taí p todo lado.
ResponderExcluirnaun importam o q acontesse cum outros querem encher de bufunfa.
ResponderExcluirBonito!!!! O q é ser bonito para vcs ????????
ResponderExcluirBonito é um todo.Bonito não pode ser só por fora ou só por dentro.
CRUZES
O q é q um tarado faz sem ter a quem estrupar???