SARNEY FINGE ESQUECIMENTO PARA NÃO DECLARAR MANSÃO AO IR...

Quem passa por ali, pela Península dos Ministérios,no Lago Sul,a área mais nobre de Brasília DF, não tem como não parar e suspirar com um "Oh" de admiração.

A casa que se desenha frente aos olhares, é a mais suntuosa que já se pintou naquele verde paraíso.(Foto)

Pertenceu a Joseph Safra até 1988 quando foi adquirida por Sarney, ao preço de R$4 milhões.Embora seja esta, hoje, a residência oficial do senador há mais de 10 anos, não se tem notícia de comprovante de nenhuma declaração de Imposto de Renda anual.Lista nenhuma, também,já tivera a mansão estipulada como um dos bens apresentados em campanha à Justiça Eleitoral.

Quem achar que o dono e seus assessores de todo aquele império, desta vez, estão encurralados, se engana.Um jeitinho sempre aparece:

A assessoria diz que Sarney pecou por distração quando não entendeu que era preciso declarar um bem que ele já havia assinado em procuração para doar a mansão a sua filha Roseana, (atual governadora do Maranhão).

Paralela a essa, a assessoria criativa, inventou outra versão, por escrito, culpando um pseudo- técnico (fantasma)que havia providenciado a documentação de Sarney. Todo e qualquer erro, sobrecaiu no pobre invisível.

O que se tem percebido é uma perda de memória generalizada entre o chefe e os da chefia. Não se recordam de datas, preço, lugar, local...E até mesmo o ano da procuração passada para a filha. Estágio total de amnésia. Infelizmente.

Um dos advogados especialistas em Direitos Eleitorais, de nome Alberto Rollo(nada a ver com o sobrenome) uma sumidade nas ações, em defesa da razão,condenou rigorosamente, em tese, a falta inconsequente do Senador:

"A omissão de um bem à justiça Eleitoral, pode ser interpretada como fraude". Vociferou, bravamente.

Bem feito!!!