O PÂNICO SE INSTALA A UM PASSO DA MORTE
Era 31 de maio de 2009 às 19h03. No aeroporto do Galeão na cidade do Rio de Janeiro 228 pessoas entre passageiros e tripulantes tomavam inocentemente seus lugares numa aeronave para uma jornada que jamais chegaria ao destino por elas programado.
Que mal estariam fazendo em escolher, normalmente, o voo 447 do Air France para uma viagem a París? Na verdade, não sabiam que naquela noite, submeter ao bilhete da passagem daquela companhia de viagem aérea era como assinar um atestado de morte.
A caixa preta revela o imprevisível |
No primeiro relatório a caixa- preta revela que após 3h e meia de viagem tinha início uma falha humana e técnica. Os pilotos que tomaram a direção em lugar do comandante, mais experiente, que foi para outra parte do avião descansar, se deparavam com um quadro de desespero.A perda do controle de velocidade.A aeronave havia entrado numa zona de turbulência 2 horas depois do início do voo quando o piloto automático parou abruptamente de funcionar. Em meio as sequências de erros e alarmes o comandante acorda e, junto com o resto dos tripulantes tentam retomar a direção. Tarde demais. As informações desencontradas apareceram nos visores como desencontrados também foram os procedimentos técnicos: em vez de abaixarem o nariz do avião para ganhar força, empinaram.
Enquanto isso, um alarme soa forte indicando que o avião não estava mais sendo impulsionado pelo ar.
Infelizmente não conseguiram recuperar o controle que há muito vinha sendo tentado, sem sucesso, muito antes de o comandante acordar.Instalado o desespero; por não terem como mantê-lo firme nas 400 milhas de altitude registrada. Sem mais força e sem ação o avião despenca numa queda que dura 3 minutos e meio de pavor, gritos e pedidos de socorro até se chegar ao silêncio que se estabelece com a chegada nas águas do oceano numa velocidade de 200km/h. As 228 vidas a bordo, predestinadas a mesma sorte, desaparecem. A Agência de controle aéreo, ao contrário da verdade doída, dá conta de que os motores do avião estavam funcionando bem e responderam aos comandos, inclusive depois de sair da área de cobertura dos radares quando tudo se calava para sempre; porque fatalmente houve um mergulho por inteiro no oceano.
A pessoa que eu mais amava foi nesse voo. Demorei acreditar.
ResponderExcluirFoi realmente uma realidade chocante.Inocentes adultos e crianças. Um inferno de dor e desolação.
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