ALERTA
.Dois litros de sangue do corpo, perdidos-
.Rim direito perfurado pela cânula da lipoaspiração-
.Cápsula renal inferior perfurada duas vezes-
. Artéria, veia, coluna e pelve renais atingidas
.Hematomas abdominais-
.Sucção que atingiu o rim direito sem a técnica devida-
.Caída de pressão arterial-
.Sequentes paradas cardiorrespiratórias-
. Um pedaço de rim encontrado dentro da cânula-
. Intestino perfurado-
Esse foi o saldo da violência cometida na Clínica Pacini em Brasílis DF- (foto) contra a jornalista Lanusse Martins de 27 anos. De acordo com informações obtidas no IML, conclui-se que o médico não teve limite quando ultrapassou a camada entre pele e músculo.
Segundo o promotor Diaulas Ribeiro, a jornalista morreu de choque hipovolêmico, causado por uma hemorragia interna resultante da perfuração indevida de vasos sanguíneos — o atestado de óbito também confirma isso (veja fac-símile acima). O MP chegou a essa conclusão também com base nas informações repassadas pelo IML. A promotoria esclarece ainda que em nenhum momento participou da realização da autópsia do corpo de Lanusse Martins. “A perícia foi realizada exclusivamente por peritos do IML do Distrito Federal”, ressaltou Diaulas.Durante a manhã, a delegada Martha Vargas preferiu não comentar sobre o laudo, mas disse que o documento oferece suporte suficiente para que as investigações sejam conduzidas. “O IML foi muito preciso e o laudo é incontestável. Ele é muito importante porque retrata o que de fato aconteceu durante a cirurgia”, destacou.
A delegada afastou ontem a hipótese de responsabilizar o hospital na esfera criminal. “Existem decisões que são tomadas pelo médico durante a cirurgia. Ao que consta, a clínica tem todas as licenças. O erro, a culpa ou o dolo eventual são de uma pessoa física e não jurídica”, destacou.O cirurgião plástico Haeckel Cabral Moraes foi quem conduziu a lipoaspiração. A polícia ainda investiga a conduta de um anestesista. Mesmo com a divulgação do laudo, a 1ª DP continua colhendo depoimentos. Até agora, nove pessoas compareceram para prestar esclarecimentos. Ontem, estava marcado um depoimento de um enfermeiro, mas o profissional remarcou para hoje, após a divulgação dos resultados. A delegacia tem 30 dias para concluir o inquérito. Assim que o resultado das investigações chegar à Pró-Vida, o MP decidirá se vai processar alguém ou se o caso será arquivado. Se o laudo constatar que Lanusse morreu por imperícia médica, o acusado responderá por homicídio culposo (se não houve intenção mesmo, de matar), cuja pena varia de um a três anos de detenção e multa.
Um açougueiro em potencial.
ResponderExcluirLí q foram 15 as perfurações forçadas. O aventureiro brincava com o ser humano, nem se dando conto do q fazia.
ResponderExcluirGostei da comparação aí do finalzinho bem como todos os textos.
ResponderExcluirEu gostaria muito de ver pq eu acho lindo com quem trabalhar enfermagem ao iml na pericia do iml eu quero apreder muito com vocês .Obrigada!
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